Olá, o post de hoje é sobre o universo do “BEIJO” e uma das melhores definições sobre o mesmo, que encontrei nesta minha pesquisa foi a seguinte: “ O Beijo é um processo inteligentemente desenvolvido para a interrupção mútua da fala, quando as palavras se tornam desnecessárias.”
Sabiam que o «Beijo» aparece nas mais diversas manifestações, nesta nossa sociedade? Vejam o que descobri.
Aparece nos Provérbios Populares. Quem se lembra destes?: “Quem os nossos filhos beija, a nossa boca adoça”, "Beijo não mata a fome, mas abre o apetite" ou "Beijo na testa é respeito. Beijo na face é carinho. Beijo no queixo é desejo de subir mais um pouquinho."
É visualizado no Cinema, em milhares de cenas tããooo românticas, que nos deixaram coladas ao ecrã, a imaginar sermos nós a protagonista.
Na Escultura, nomeadamente nesta, que gostei muito e que se denomina o «Beijo» do escultor Rodin.
Na Música. Quem já ouviu o CD da Ivete Sangalo «Na Base do Beijo».
Na Literatura, em títulos de livros como »Era uma Vez um Beijo», da conhecida escritora Nora Roberts, só para referir um.
Até na Culinária, no nome dos biscoitinhos «Beijos de Freira», que devem ser deliciosos.
Ou nos esquemas de bordados a Ponto Cruz, vejam lá.
O Beijo, fiquei a saber, até tem o seu dia, o 13 de Abril – Dia do Beijo, com o intuito de apelar para a manifestação pública de carinho e amor.
E também tem História As primeiras referências ao beijo aparecem há 4.500 anos, na paredes dos templos da Índia. Já mais próximo dos nossos tempos, os guerreiros das culturas Greco-latinas, tinham o hábito de utilizar o beijo no regresso a casa, depois dos combates e em algumas práticas sociais. Mas foram os romanos, nas suas viagens expansionistas, que o difundiram. Crê-se que daqui, nasceu esta forma de cumprimento na nossa cultura ocidental.
O beijo também aparece na Religião, como símbolo, que mais tarde também originou a Expressão Popular “O Beijo de Judas”. Um dos 12 apóstolos, Judas, um dos primeiros a juntar-se a Cristo, e um dos poucos instruídos, tomou-se o tesoureiro dos Apóstolos, designado para cuidar do dinheiro comum e, por causa de seu amor ao dinheiro, em troca de trinta moedas de prata, identificou Jesus Cristo aos soldados romanos, beijando-o.
O Beijo de Judas também é retratado na Pintura, pelo pintor Caravaggio.
O beijo também não podia deixar de aparecer na Poesia, como tema de inspiração de inúmeros poemas, como o de Florbela Espanca «Se tu viesses Ver-me». Para não tornar este post tão extenso, optei por colocá-lo, no meu blog à direita, para quem quiser ler.
Descobri igualmente, que o beijo aparece também na Patologia, no nome de uma doença, popularmente denominada a “doença do beijo”. O nome correcto é Mononucleose Infecciosa, transmitida através da saliva e que provoca dores de garganta, febre elevada, glânglios no pescoço e grande mal estar. O beijo também é um transmissor do vírus do famoso Herpes Labial. Se uma pessoa infectada beija outra durante um episódio de infecção, a transmissão torna-se possível.
Mas por outro lado, descobri que também faz um bem danado à Saúde. Segundo estatísticas, 24 mil beijos é o número mínimo que o homem ou a mulher trocam no decorrer da vida. Ele envolve os cinco sentidos, acciona 29 músculos, acelera o ritmo cardíaco de 60 para 150 batidas por minuto, produz ainda uma forte descarga de adrenalina e fortalece muito os pulmões.
Por isso, toca a beijar. E por falar nisso, li algures, que “uma carta é um beijo mandado pelo correio”. Este meu beijo, para todas vós, segue por net, através deste post. Até ao próximo.
LazerFeminino
